As embalagens primárias são fundamentais no transporte do comércio exterior por ficarem em contato direto com as mercadorias. Dessa forma, é preciso escolhê-las com o máximo de atenção, seguir as particularidades da operação e entender as diretrizes obrigatórias desenvolvidas pelos órgãos fiscalizadores.
Existem ainda algumas questões que exigem modificações estratégicas, como no caso da comercialização de alimentos. Aqui, é expressamente proibido que a embalagem encoste na mercadoria e estruturas adaptadas devem ser inseridas nos métodos direcionados de proteção.
Quer saber mais? Vamos mostrar nos tópicos abaixo o que são as embalagens primárias e os diferenciais de uso na exportação.
Entenda o que são embalagens primárias
São classificadas como embalagens primárias as opções que armazenam e protegem o produto em contato direto. Na prática, é a primeira camada de proteção inserida no processo de embalamento que deve ser capaz de trazer mais segurança contra contaminações externas, danos físicos e movimentações inadequadas.
Além disso, as embalagens primárias precisam apresentar informações sobre as classificações das cargas inseridas em seu compartimento. Este tipo de medida se mostra indispensável para diferenciação das mercadorias, aplicações de ações adicionais de proteção em casos específicos e identificação da empresa proprietária.
É muito importante que o embalamento primário priorize métodos adaptáveis que possam se encaixar com as particularidades dos itens armazenados. No entanto, o material escolhido para a embalagem também precisa apresentar durabilidade, resistência e diferenciais de sustentabilidade.
Conheça as normas relacionadas
Questões relacionadas à redução de impactos ambientais na confecção de embalagens primárias se tornaram pautas urgentes na exportação. Isso porque empresas que não se preocupam em adotar medidas sustentáveis acabam perdendo o interesse de clientes mais exigentes e são preteridas na hora de fazer novas parcerias.
É válido destacar que as funções das embalagens primárias envolvem identificar o produto de acordo com a legislação em vigor, mostrar indicações de uso e outros dados essenciais, como o prazo de validade. Além disso, a sua estrutura precisa garantir a proteção do conteúdo com o mínimo de material possível.
Em casos de transportes de alimentos, por exemplo, a embalagem primária é expressamente proibida de possuir componentes que fiquem em contato direto com o seu interior para não correr riscos de contaminação. O que exige o desenvolvimento de algo sob medida que inclua soluções voltadas às prioridades de conservação para o consumo.
Certificação
Outro direcionamento obrigatório na escolha de embalagens primárias para a exportação é a inclusão da certificação em itens confeccionados em madeira. As principais são Forest Stewardship Council (FSC), do Programa Brasileiro de Certificação Florestal, e Programme for the Endorsementof Forest Certification (PEFC).
Ambas reconhecem o uso de métodos preocupados com a dinâmica de manejo florestal que não agrava situações de desmatamento ao manusear madeira. O que acontece, aqui, é o desenvolvimento de áreas específicas para a retirada da matéria-prima que já são criadas com o intuito de comercialização.
Diferenças entre embalagens secundárias e terciárias
Para que as vantagens das embalagens primárias fiquem claras, se torna necessário falarmos sobre as características das secundárias e terciárias. Em resumo, as embalagens secundárias fazem parte de um agrupamento de embalagens primárias e apresentam um nível elevado de proteção ao comercializar os produtos.
Suas principais funções giram em torno de resistir aos empilhamentos, tanto nos armazéns quanto em pontos de vendas, e ao manuseio durante as etapas de movimentação logística até a chegada ao destino. Tudo com o intuito de evitar os mais diversos danos e atender as exigências presentes no mercado exterior.
Já as embalagens terciárias, por sua vez, reúnem embalagens primárias e secundárias na mesma estrutura. Assim, é possível criar uma unidade de carga maior e mais resistente em formas difundidas que podem ser de paletes e containers. A principal intenção, aqui, é ter estabilidade adequada e compactar cargas.
Pesquise os fatores que influenciam na escolha
As embalagens primárias exigem algumas pesquisas prévias para acertar em cheio na sua escolha. Afinal de contas, não existe um formato adaptável a todas as necessidades de mercadorias presentes no segmento de logística internacional. O que faz com que seja extremamente importante conhecer bem as particularidades dos produtos.
Sem contar que definir um modal de transporte de acordo com os seus níveis de sensibilidade também interfere no melhor formato de embalamento. Especialmente no caso das primárias que ficam em contato direto com a carga. Em uma decisão equivocada, um deslocamento inesperado dentro da embalagem pode causar danos e comprometer a imagem da empresa devido à experiência desagradável oferecida.
Avalie o estado em que os produtos se apresentam, como líquido, sólido ou gasoso, o volume, o peso, os níveis de fragilidade e estabilidade conforme as movimentações. O grau de perigo da carga precisa receber atenção especial em conjunto com as possibilidades de acondicionamento feitas de forma natural ou automática.
As características do país de destino também devem ser levadas em consideração para que as mercadorias não fiquem paradas em fiscalizações. Então, estude detalhes sobre o mercado local, o trajeto que será feito até o recebimento do contratante e se existem restrições culturais relacionadas.
Aproveite as vantagens de projetos sob medida
É indispensável avaliar muito além do preço oferecido na busca pela embalagem primária ideal. Quando a ideia da operação envolve apenas economia, uma série de problemas se acumulam e fazem com que a reputação da empresa embarcadora fique vulnerável em um mercado cada vez mais competitivo.
Por este motivo, vale procurar por um serviço especializado no desenvolvimento de embalagens que faça projetos sob medida. A partir do olhar estratégico de engenheiros e outros profissionais que conhecem o caminho das pedras, a sua mercadoria recebe todo o suporte de segurança necessário e foge dos erros frequentes do setor.
Outro ponto positivo da ajuda de profissionais considerados referências em embalagens é poder desenvolver protótipos específicos capazes de testar várias soluções antes de embarcar as mercadorias oficialmente. Assim, caso existam dúvidas sobre as vulnerabilidades do material, elas são sanadas sem prejuízos.
Agora ficou claro como acertar na escolha das embalagens primárias. Como elas atuam em contato direto com os produtos, se torna fundamental desenvolver modelos personalizados conforme cada projeto. Sem contar que ao atuar em conjunto com uma empresa experiente, é possível definir um padrão voltado ao gerenciamento de riscos.
Gostou das informações do artigo? Então não perca tempo e confira 8 dicas para acertar na escolha de uma empresa de embalamento para o comércio exterior.