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Veja 7 regras de embalagem para exportação e acerte na escolha!

Conhecer as regras de embalagem para exportação é indispensável na busca por processos mais eficientes e otimizados. De fato, este tipo de escolha deve ser pensada minuciosamente porque envolve uma série de questões decisivas na preservação do produto durante o trajeto.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a necessidade de cumprir as especificações do país de destino. Isso porque não é raro que a carga faça todo o percurso e retorne ao embarcador, o que gera tanto prejuízos financeiros quanto problemas de relacionamentos nas negociações. 

Quer saber mais? Vamos mostrar neste artigo 7 regras de embalagem para exportação para que você acerte na escolha. Acompanhe!

1. Padrões legais e técnicos 

As embalagens para exportação devem seguir padrões legais e técnicos que são decisivos no momento da escolha. Os principais objetivos, aqui, giram em torno de proteger o produto, otimizar condições logísticas e atender algumas especificações, como as ambientais, de saúde, de vendas e de consumo. 

Cargas perecíveis, por exemplo, exigem uma série de cuidados especiais e recebem embalagens primárias que costumam ser neutras. Isso porque este modelo sem impressão permanece em contato direto com o produto e atua na proteção de sua integridade durante todas as etapas do trajeto. 

Além disso, é preciso destacar que existem exigências da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O documento focado nas questões de embalagens é o CB23 e ele pode ser consultado sempre que existir dúvida sobre como manter a qualidade nos processos de uma exportação. 

2. Exigências de certificação 

Outra regra essencial para evitar problemas no processo é seguir as exigências de certificação. Na prática, todas as embalagens que apresentam recursos florestais como fonte primária (papel, papelão e madeira) precisam deste tipo de documentação. 

São elas a do Programa Brasileiro de Certificação Florestal, do Forest Stewardship Council (FSC) ou do Programme for the Endorsementof Forest Certification (PEFC). Mas, antes de iniciar o envio, é necessário consultar o Inmetro e o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal.

Vale ressaltar que embalagens de madeira devem passar por um tratamento fitossanitário antes da exportação. O objetivo é prevenir contra infestações e controlar pragas quarentenárias que possam surgir na madeira ou em cargas que usam este tipo de material na embalagem.  

3. Unitização de embalagens 

A unitização é de grande auxílio no transporte de embalagens. Trata-se de uma unidade de dimensões padronizadas que tem o objetivo de otimizar tanto o armazenamento quanto às movimentações das cargas. Tudo acontece de maneira mecanizada, mas não se trata exatamente de uma embalagem. 

Está mais para um acessório de apoio que se encaixa em vários formatos. Entre os principais, podemos citar a pré-linhagem, quando a carga é amarrada por alças ou ganchos de cintos, os contêineres e a paletização com base de madeira que conta com o suporte adequado na amarração. 

4. Procedimentos para rotulagem nas regras de embalagem para exportação

É indispensável fazer a marcação e a rotulagem de produtos que vão ser exportados de forma atenciosa. Vale destacar que este procedimento deve ter como base a declaração da origem brasileira e o nome da indústria responsável ou do exportador. 

No entanto, existe uma exceção que vale para as bebidas transportadas por meios fluviais, marítimos ou terrestres. O rótulo, dentro desta regra, deve ter a frase “For Export Only” que representa a proibição de venda no mercado brasileiro. 

Somente em alguns casos especiais esta etiqueta pode ser dispensada ou adaptada conforme as normas expedidas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SECEX).

Veja a seguir as divisões dos tipos de rotulagens:

  • Tipo I: referentes aos programas de selo verde: NBR ISO 14024;
  • Tipo II: referente as autodeclarações ambientais: NBR ISO 14021;
  • Tipo III: referente a avaliação do ciclo de vida: NBR ISO 14025.

5. Código de barras

Quem conhece toda a complexidade de uma operação de exportação sabe o quanto o código de barras na embalagem é importante. Afinal, além de ser usado para a consulta de preços de bens e serviços pelo consumidor, ele permite identificar rapidamente um produto que vai passar por longos trajetos até o destino.

Apesar de não ser exatamente obrigatório na maioria das legislações, o código de barras costuma ser solicitado como exigência pelos clientes e parceiros. Desta forma, é essencial incluí-lo ás embalagens, principalmente, para impedir falsificações, garantir a procedência dos itens e recolher lotes rapidamente em caso de problemas.

6. Requisitos do país de destino nas regras de embalagem para exportação

É comum que as empresas envolvidas no comércio exterior tenham preocupações com o gerenciamento das burocracias relacionadas ao país de origem do produto. Entretanto, também é importante entender como funcionam os requisitos necessários de embalagens para a entrada no destino.

Pesquise com antecedência a legislação de acordo com o tipo de carga negociada, as práticas consideradas mais facilitadoras e as exigências ambientais. Sem contar que é de bom tom entender um pouco sobre os costumes do país para evitar gafes. Na China, por exemplo, o branco é a cor do luto e causa certa estranheza em mercadorias.

7. Leis aplicadas no uso de embalagens

Além das exigências da ABNT, existe uma série de leis e convenções que se aplicam ao uso das embalagens para exportação. Por conta disso, é importante conhecer quais são as principais relacionadas e criar um esquema eficiente, longe da possibilidade de atrasos que causam diversos prejuízos. 

Um dos destaque é a resolução nº 275/2001 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que fala sobre as indicações de cores em um código adequado para as diferentes classificações de resíduos. Neste caso, ele é inserido na identificação dos coletores e transportes, além da necessidade de campanhas informativas de coleta seletiva. 

Vale citar também a Lei 9.832/1999 que proíbe as embalagens metálicas produzidas com liga de chumbo e estanho no uso industrial. Com exceção dos itens secos ou desidratados. Já a Lei 9.974/2000, é uma das mais completas quando se trata de direcionar as exportações porque aborda diversos temas. Veja a seguir alguns exemplos: 

  • pesquisa;
  • produção;
  • embalagem;
  • rotulagem;
  • transporte;
  • armazenamento;
  • importação;
  • exportação;
  • comercialização;
  • destino final de resíduos;
  • classificação;
  • controle;
  • inspeção;
  • fiscalização de agrotóxicos. 

Agora ficou claro como as regras de embalagem para exportação podem ser complexas e tomar bastante tempo no processo da operação. Sem contar que, caso qualquer questão importante fique de fora, uma série de prejuízos podem surgir nas negociações. Por este motivo, é indispensável contar com a ajuda de uma empresa especializada no assunto, que seja referência no mercado e crie opções customizadas

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