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Você sabe o que é Cold Chain e quais são os impactos na logística?

O Cold Chain é um processo logístico que precisa conservar a temperatura de mercadorias desde a saída da fábrica até o local de entrega. Em exportações, por conta da distância dos envios, não é difícil imaginar a quantidade de desafios relacionados e como o trabalho exige cuidados rigorosos para evitar falhas.

Por este motivo, um dos principais pontos envolve acompanhar as normas das indústrias e criar planejamentos flexíveis em cada operação. O que, mesmo sem roteiro fixo, permite escolher embalagens personalizadas, adotar o melhor cronograma de transporte e treinar a equipe em uma estrutura diferenciada. 

Quer saber mais? Vamos mostrar neste artigo o que é o Cold Chain e os impactos na logística do comércio exterior. Acompanhe: 

Entenda como o Cold Chain funciona

O Cold Chain pode ser resumido como um esquema da cadeia de suprimentos feito especialmente para produtos sensíveis à temperatura. Consiste no planejamento e na implementação de um transporte mais seguro com foco em identificar equipamentos e métodos alinhados aos requisitos de cada operação.

Vale destacar que a lista de produtos sensíveis no mercado nacional é bastante ampla e inclui medicamentos, algumas categorias de alimentos, bebidas, vacinas, amostras biológicas, entre outros. E toda esta variedade faz com que não existam uma tabela fixa em relação às temperaturas adequadas.

No caso das carnes, por exemplo, elas precisam ser congeladas durante o transporte, mas os requisitos costumam variar conforme os diferenciais das categorias e especificações logísticas. É importante considerar, inclusive, que para preservar a sua textura e qualidade, nem todo produto precisa ser preservado abaixo de 0º. 

Níveis de sensibilidade na cadeia nacional 

Em alguns pontos do Brasil, o Cold Chain é chamado por especialistas de “logística por temperatura controlada”, pois nem sempre o transporte será feito com resfriamento em excesso. Na dinâmica do mercado, inclusive, existem indicações consideradas padrão que servem como direcionamento nas decisões. Veja a seguir: 

  • congelador: varia entre -20°C e -10°;
  • frio: temperaturas abaixo de 8°C;
  • Câmara fria: entre 8°C e 15°C. 

É importante ressaltar que negligenciar as especificações de conservação pode causar danos, desequilíbrios na segurança de consumo e contaminações nas embalagens. Os casos mais comuns são no transporte de carnes e frutas que em longos trajetos do comércio exterior redobram a sensibilidade. 

Especifique as mudanças logísticas 

Existem muitos pontos em que o Cold Chain precisa de uma logística rígida. Entre os principais estão os estágios de controle de temperatura durante a produção da mercadoria, o armazenamento interno, as rotas escolhidas até o embarque e desembarque e o tempo de espera nas liberações do comércio exterior. 

É essencial, aqui, levar em conta o histórico real de informações sobre os recursos disponíveis de conservação, preparar soluções que se antecipam aos riscos, seguir as indicações da Anvisa e negociar com o cliente a assistência adequada até que o desembalamento aconteça em ambiente devidamente verificado. 

Foque nos cuidados necessários no Cold Chain

O transporte neste tipo de dinâmica pede uma força-tarefa de cuidados porque todo o esquema ganha personalizações minuciosas. São amplos segmentos que lidam com os desafios do Cold Chain e é fundamental contar com procedimentos bem definidos e testados previamente em cenários de treinamento. 

A questão da carga e descarga, por exemplo, deve acontecer o mais rápido possível para evitar qualquer tipo de exposição adversa. E durante o armazenamento, um sistema de monitoramento constante também traz diferenciais em qualidade ao enviar notificações sobre temperatura, iluminação e umidade. 

Embalagem 

Agora chegamos em uma questão decisiva no sucesso do transporte de temperatura controlada: a escolha da embalagem. Principalmente em casos de operações do comércio exterior em que tudo deve ser feito sob medida diante das necessidades da carga e as exigências feitas pelo cliente em meio às negociações.

Por este motivo, procure por ajuda de uma empresa especializada que atua em conjunto com uma equipe de engenharia e desenvolve recipientes otimizados e inteligentes. O grande diferencial está em analisar níveis de umidade no embalamento em containers, no ambiente de armazenagem e pensar em sustentabilidade. 

O Cold Chain depende de uma logística atenta, bem elaborada e que trabalha em conjunto com parceiros experientes no mercado. Desde o início do planejamento, tudo deve ser feito sob medida de acordo com as exigências da mercadoria, os direcionamentos dos órgãos fiscalizadores e as particularidades acordadas em contrato. Assim, fica mais simples vencer desafios e criar um padrão de qualidade. 

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