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Inspeção de cargas: 4 dicas para evitar atrasos no comércio exterior

O processo de inspeção de cargas costuma gerar preocupação na logística do comércio exterior pela alta incidência de atrasos relacionados. Isso acontece pelo não cumprimento de regras exigidas pelos órgãos fiscalizadores ou pela identificação de avarias nas embalagens selecionadas para o transporte dos produtos. 

Dessa forma, se torna importante reunir o máximo de conhecimento sobre o assunto para reduzir significativamente as chances de pagar taxas extras ou enfrentar qualquer tipo de problema. Confira, nos tópicos a seguir, 4 dicas de como se preparar antes da inspeção de cargas e fugir de atrasos e outros erros comuns. 

Siga com a leitura: 

1. Pesquise sobre o órgão fiscalizador 

O primeiro passo para evitar atrasos na inspeção de cargas do comércio exterior é pesquisar sobre o órgão fiscalizador responsável pela operação em questão. Da mesma maneira que existem normas regulamentadoras para cada categoria de produto, uma entidade específica vai cuidar da vistoria da mercadoria em uma situação como essa.

Por exemplo, no caso de medicamentos é a Anvisa quem faz o processo no momento do despacho e depois disso passa para a Receita Federal. Em todos os casos é sempre exigido que um representante legal da empresa permaneça no local do embarque da mercadoria com o objetivo de acompanhar de perto as atividades. 

Isso é importante para que não aconteça nenhum tipo de dúvida ou controvérsia e o tempo de inspeção seja o menor possível. Sem contar que com alguém que tem todas as informações da carga presente, fica mais simples repassar dados necessários e impedir cobranças de taxas extras.

2. Conheça a lei de obrigatoriedade do Raio X

Depois disso, as mercadorias passam por um scanner de raio x que identifica se existe algo não declarado ou objetos escondidos e seguem para a inspeção de um fiscal da Receita Federal. O profissional realiza uma última análise detalhada e, se tudo estiver correto, a carga é liberada sem nenhum tipo de multa. 

Segundo a Lei nº 12.350/2010, todos os terminais de portos privados e públicos precisaram instalar scanners atualizados de raios X até o ano de 2013 para efetuar o processo. Atualmente, os equipamentos de inspeção fazem aproximadamente 25 avaliações por hora com resultados satisfatórios para seguir em frente. 

3. Entenda o processo de restrições na inspeção de cargas

Um dos principais motivos de atrasos na inspeção de cargas e geração de multas é o não cumprimento das solicitações do órgão responsável pela fiscalização. Inclusive, muitos acreditam ser um processo simples e não prestam a devida atenção no embalamento. 

Saiba que a inspeção acontece normalmente em diferentes locais de entrada e saída das mercadorias de maneira extremamente detalhada. Em todos os casos, o fiscal faz o registro do estado da carga para identificar avarias e qualquer outro tipo de irregularidade. 

Os produtos são observados por diferentes lados e se a embalagem apresentar danos por fora ou não cumprir as exigências minuciosas de envio, o fiscal aciona o embarcador imediatamente que precisa solucionar as questões para a liberação.

4. Faça protótipos ao consultar as normas da fiscalização

Por se tratar de um sistema bastante rigoroso de fiscalização que pode comprometer os prazos de envio e os relacionamentos em diferentes mercados, é indispensável ter atenção redobrada com o desenvolvimento de uma embalagem que se mantenha intacta em todo o trajeto até o destino da carga no comércio exterior. 

E, para isso, o melhor caminho é apostar no desenvolvimento de protótipos com uma empresa especializada que permita testes prévios até encontrar a melhor versão antes do envio da mercadoria. Assim, com a ajuda de uma equipe focada em projetos estratégicos, as embalagens passam rapidamente pela fiscalização e ganham em segurança.

Agora ficou claro como a inspeção de cargas funciona e qual a melhor maneira de fugir dos atrasos que este processo pode causar. Além dos testes feitos com protótipos e de conhecer bem as normas do órgão fiscalizador, é válido também priorizar materiais sustentáveis para as embalagens, como a madeira certificada, que agregam em durabilidade e qualidade e demonstra preocupação com questões ambientais. 

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