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Descubra o que é last mile na logística e potencialize os resultados

O processo de last mile na logística é uma etapa que faz toda a diferença nos resultados positivos do comércio exterior. Na prática, o principal objetivo envolve vencer desafios presentes na entrega dos produtos e evitar atrasos, custos extras inesperados e outras falhas de planejamento. 

Isso vai muito além de definir apenas o melhor trajeto e o modal mais seguro. É preciso pensar ainda em questões indispensáveis, como o desenvolvimento da embalagem adequada, soluções para locais de difícil acesso, estudar regulamentações e personalizar os detalhes na busca por padrões de qualidade. 

Quer saber mais? Vamos mostrar neste artigo o que é o last mile na logística e como ter melhores resultados no segmento. Acompanhe: 

Veja o que é last mile na logística 

Dentro das etapas logísticas, o last mile representa a última parte do transporte das mercadorias. Ou seja, quando elas são transferidas do centro de distribuição até o destino solicitado pelo cliente. Trata-se de um trabalho extremamente complexo em que qualquer tipo de falha pode comprometer a imagem da empresa e gerar prejuízos. 

Este tipo de jornada costuma ter os custos elevados e está diretamente relacionada aos indicadores logísticos levantados pelos gestores. Para trazer mais praticidade, é comum que a dinâmica seja dividida entre first, middle e last mile delivery. A última parte começa após a realização do pagamento e depende de colaboradores bem treinados.

Exemplos bem conhecidos de last mile no mercado podem ser vistos em entregas de compras on-line. Aqui, a roteirização do planejamento e da execução contam com rastreio em tempo real e plataformas específicas focadas em registrar dados importantes, se antecipar aos imprevistos e criar padrões de qualidade.

Aumento da demanda

Com mercados em que as vendas no digital predominam, o last mile e os seus benefícios tecnológicos de funcionamento surgem como parte da logística 4.0. Esta abordagem utiliza recursos avançados para modernizar processos e otimizar a cadeia de suprimentos em diferentes níveis. 

Conforme a demanda aumenta na rotina de operações, o last mile se torna essencial em conjunto com plataformas da logística 4.0 porque aprimoram a comunicação entre os centros de distribuição e evitam erros nas decisões de segurança. Sem contar que ajudam a manter o controle de estoque em longo prazo. 

Entenda as diferenças entre first mile e last mile

Na hora de colocar o last mile em prática é comum que apareçam dúvidas sobre as suas diferenças em relação ao first mile. Mas a etapa de “primeira milha” faz parte do início do processo durante a coleta dos produtos no ponto do fornecedor para que sigam até o armazém indicado.

Sempre que existe necessidade, os itens entram em uma espécie de preparação especial voltada ao transporte em massa. Este passo a passo inclui o picking (separação dos pedidos), escolha adequada da embalagem mais segura e sustentável, rotulagem e planejamento do carregamento. 

Desafios

O desenvolvimento do first mile e do last mile apresenta desafios que devem ser encarados conforme as particularidades de cada operação. Para vencê-los de forma eficiente, é essencial adotar ferramentas que controlam a disponibilidade dos produtos, gerenciam as falhas frequentes na cadeia de suprimentos e lidam com questões regulatórias. 

A comunicação e o relacionamento de confiança entre os exportadores e fornecedores também se mostram como peças fundamentais na boa experiência dos clientes. Afinal, a first mile se refere ao transporte em larga escala diante da necessidade de reduzir custos sem perder em qualidade e a last mile é voltada à precisão da entrega.

Já a middle mile — milha intermediário ou “linha do meio” — passa pelo transporte do produto desde o seu ponto de origem até o centro de distribuição. O que exige a escolha do modal que mais se encaixa com o tipo de mercadoria e atende ao destino solicitado. Tudo isso baseado em rotas otimizadas e menos arriscadas.

Pesquise o tempo médio do processo

Ter o controle do tempo médio do last mile envolve criar um sistema estratégico na separação de pedidos logo no início da cadeia de suprimentos. Aqui, as empresas logísticas recebem os itens e fazem a separação de acordo com as ordens repassadas pelos clientes que explicam as especificações da operação. 

Depois disso, chega o momento de organizar as compras e enviá-las ao centro de distribuição pela ordem de compra. É lá que o last mile entra em ação e é necessário cronometrar cada detalhe com destaque na realização do picking, pois a seleção feita de forma inadequada costuma invalidar todo o transporte.

Vale destacar que o tempo do last mile depende de uma série de fatores e isso traz variações diante da complexidade da mercadoria em questão. Veja a seguir o que deve ser observado no desenvolvimento dos cálculos: 

  • destino dos produtos;
  • tipo de mercadoria;
  • distância até o centro de distribuição;
  • horários de embarcação;
  • condições do tráfego;
  • necessidade de autorizações especiais. 

Inclusive, em regiões mais urbanas, o last mile trafega com diferenças significativas e pode levar desde algumas horas até um dia inteiro para a sua conclusão. É necessário fazer o máximo de esforço com o objetivo de fugir dos horários de pico em vias movimentadas para não deixar de cumprir prazos ou se arriscar em acidentes. 

Aplique na dinâmica do comércio exterior 

Diante dos trâmites do comércio exterior, o last mile na logística precisa considerar todos os processos aduaneiros e a liberação devida dos órgãos fiscalizadores. Existe ainda a necessidade de lidar com diferenças de cultura e outras barreiras relacionadas ao mercado internacional, como a escolha do melhor frete e as flutuações cambiais. 

A melhor maneira de facilitar o planejamento é contar com a parceria de uma empresa experiente em soluções logísticas para a cadeia de suprimentos e que conheça o caminho das pedras. Este tipo de serviço, além de disponibilizar equipes com conhecimento detalhado sobre as etapas do last mile, ainda cria uma estrutura junto aos órgãos envolvidos. 

Entre os principais estão a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Cada um traz processos rigorosos e, com a ajuda especializada, o exportar fica livre para se concentrar em decisões intransfiriveis.

Agora ficou claro o que é last mile e como potencializar os seus resultados na logística. Durante este último estágio da cadeia de distribuição de produtos, os exportadores precisam focar na experiência do consumidor e monitorar com atenção os feedbacks recebidos para otimizar as decisões. Sem contar que a ajuda especializada se mostra crucial para se antecipar às falhas e evitar gastos desnecessários. 

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