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Importação e exportação: conheça as diferenças entre as operações!

Os processos de importação e exportação precisam de alinhamento minucioso dentro da logística empresarial para que tragam retorno positivo. Afinal de contas, apesar de serem indispensáveis no crescimento econômico, costumam andar em conjunto com várias burocracias e dependem de uma boa gestão de riscos.

Qualquer falha de planejamento ou cumprimento das normas relacionadas aos órgãos fiscalizadores, por exemplo, compromete a imagem no segmento e gera custos inesperados. O que faz com que conhecer as partes técnicas do comércio exterior se torne uma questão urgente antes de iniciar qualquer tipo de trabalho. 

E é justamente sobre isso que vamos falar neste artigo com foco nas diferenças técnicas entre importação e exportação. Acompanhe:

Conheça as três fases da importação 

Para quem não está familiarizado com os trâmites envolvidos na importação e exportação, é comum ter uma série de dúvidas. Na prática, os dois processos vão muito além de apenas receber ou enviar produtos originados de outro país. É preciso também solucionar etapas burocráticas e seguir estrategicamente a dinâmica logística. 

A importação, por exemplo, exige uma gestão eficiente para lidar com o transporte internacional da mercadoria, o cumprimento das regulamentações, o pagamento de impostos e tarifas, o alinhamento com as leis aduaneiras de cada importador e a realização de pontos determinantes na validação das informações. 

É necessário destacar que a importação pode ser objetivamente dividida em três fases para a direção adequada das obrigações legais, logísticas e administrativas. São elas: 

Fase administrativa

No primeiro momento da fase administrativa, existe a necessidade de emitir a licença para a realização da importação. O andamento das etapas, aqui, varia conforme as características da operação ou o tipo de mercadoria que será enviada no comércio exterior.

Fase cambial 

Se refere ao pagamento feito ao exportador a partir da moeda estrangeira definida nas condições da negociação. Todas as transações, em uma situação como essa, são de responsabilidade de entidades financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar em câmbio.

Fase Fiscal

Já a fase fiscal envolve o complexo desembaraço alfandegário. Aqui, entram o despacho aduaneiro, o recolhimento de tributos obrigatórios na importação e a verificação dos dados declarados em conjunto com as mercadorias importadas.

Entenda a importação por conta própria

Uma das possibilidades relacionadas é a chamada importação por conta própria, que representa uma forma prática de negociação. Sendo assim, o importador assume o papel de consumidor final ou atua na transformação e revenda dos itens estipulados em contrato. 

A empresa deve utilizar os próprios recursos financeiros para a nacionalização dos bens e cada etapa do procedimento, como a organização da documentação, a verificação de informações e o desembaraço aduaneiro, faz parte de suas obrigações. 

Conta e ordem 

Dentro do esquema “por conta própria”, existe ainda a importação por conta e ordem. O principal diferencial deste processo é a realização do despacho aduaneiro de produtos adquiridos por outras empresas. Isso faz com que ele seja uma opção muito usada por gestores que desejam expandir os lucros no comércio exterior.    

Os direcionamentos são estipulados conforme um contrato pré-estabelecido entre os envolvidos Em consequência disso, a importadora acumula uma série de funções que passam, especialmente, por intermediações de diferentes tipos no exterior até a entrega da mercadoria ao adquirente. 

Importação por encomenda 

Dentro das estratégias de importação que incluem a negociação de mercadorias, bens e serviços, outra opção interessante é a demanda por encomenda. Ela acontece quando uma empresa contrata um prestador intermediário, que é chamado de encomendado, para que o procedimento seja feito em seu nome.

O segredo do bom trabalho na encomenda é ter um planejamento extremamente minucioso com foco em permitir que o encomendante defina as principais necessidades de importação. Com isso, se torna muito mais simples fornecer as especificações da mercadoria pretendida e evitar falhas que geram prejuízos. 

Acompanhe as diferenças entre importação e exportação e os tipos de exportação

Agora que já passamos por vários detalhes técnicos da importação, chegou o momento de pontuar as etapas presentes na exportação. Na prática, o procedimento representa o movimento contrário da importação em que no lugar de receber mercadorias, elas são vendidas para outros países. 

Dentro das expectativas do mercado nacional, um bom plano de exportação está diretamente ligado à conquista de novos clientes e expansão para outros segmentos. Em algumas situações, por exemplo, a empresa se destaca pela produção de produtos com grande demanda interna, o que faz a diferença na sustentabilidade do negócio. 

Um fator interessante é que as etapas da exportação exigem elevação da qualidade das mercadorias. Isso porque, o padrão dos setores internacionais prezam muito por durabilidade, principalmente, após passar pela logística de envio em que as soluções implementadas revelam a agilidade da empresa contra imprevistos. 

Direta e indireta

As exportações costumam ser divididas em duas categorias: diretas e indiretas. Ambas envolvem diversos detalhes práticos e burocráticos fundamentais no andamento do processo. Entre os principais, é possível destacar a Declaração Única de Exportação (DU-E), o embarque a posteriori, o antecipado e o normal. 

Nas atividades diretas, as mercadorias são exportadas e faturadas diretamente pelo exportador após o envio pelo fabricante. Não existe nenhum tipo de intermediário. Além disso, a empresa exportadora realiza todos os trâmites sem serviços adicionais em um esquema de controle dos produtos e estratégias alinhadas com o mercado externo. 

Já na exportação indireta, as etapas da negociação e de logística ficam sob responsabilidade de um terceiro. Este profissional faz a compra dos produtos com o intuito de exportá-los. Um bom exemplo disso é o serviço das trading companies que se especializam apenas em exportação e negociam com empresas de vários países.

Novo Processo de Exportação (NPE) 

Quem lida com as partes mais técnicas deste tipo de trabalho precisa ficar por dentro do Novo Processo de Exportação (NPE) finalizado em 2016. O documento traz uma revisão detalhada dos processos de exportação e a identificação de necessidades urgentes de participantes do setor público e privado. 

Um dos objetivos era criar um sistema de consulta mais otimizado e integrado por meio do acesso ao Portal Único de Comércio Exterior. Cada uma das alterações permitiu a melhora da coordenação entre os setores burocráticos e decisões menos custosas. Tudo em parceria da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) e o Siscomex. 

Realmente, existem muitas diferenças entre importação e exportação. Para que você consiga realizar com excelência as fases burocráticas das duas operações e definir a melhor estratégia em sua empresa, é preciso contar com ajuda especializada no assunto. Procure por um serviço experiente em comércio exterior e que tenha soluções completas na simplificação de etapas e reduza custos de forma objetiva. 

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