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Importação de aeronaves: saiba como solucionar a logística envolvida

Optar pela importação de aeronaves é um processo bastante complexo que exige compromisso com as decisões e um planejamento detalhado. Na prática, não se trata de uma decisão que as empresas tomam do dia para noite. Seja em casos de otimização da cadeia de suprimentos ou de revendas e negociações específicas. 

É preciso refletir sobre quais são os objetivos antes de importar uma aeronave. E, além disso, se preparar com antecedência diante da necessidade de cumprir prazos, pagar taxas e, até mesmo, encontrar o melhor tipo de ajuda especializada na hora de tornar as obrigações menos onerosas. 

Quer saber mais? Vamos mostrar no artigo como funciona a importação de aeronaves e a melhor maneira de solucionar toda a logística envolvida. Acompanhe: 

Veja o regulamento da importação de aeronaves

Existem muitas dúvidas que cercam a dinâmica de importação de aeronaves. Afinal de contas, se trata de um processo complexo que exige atenção especial dos gestores para que tudo aconteça conforme o esperado. O primeiro passo, neste caso, envolve definir o motivo da importação e quais serão as características da aeronave.

Pense em qual necessidade específica ela precisa atender, o tamanho ideal, onde ficará estacionada, se é destinada a venda ao cliente, os níveis de sua autonomia, os custos envolvidos em manutenção e nos detalhes da operação de modo geral. Assim, conforme a disponibilidade dos fornecedores, fica mais simples selecionar opções.

Vale destacar que cada detalhe permanece interligado ao anterior no andamento das negociações, o que pede um planejamento bem elaborado, uma visão de soluções flexíveis, foco no adiantamento em relação às burocracias e pleno entendimento do regulamento presente neste tipo de importação.

Direcionamentos obrigatórios 

Verificar questões de regulamentações é essencial no sucesso deste tipo de dinâmica e ajuda a entender como lucrar no mercado, ainda que existam muitos desafios. Para começar, lembre-se de que a entrada no país é marcada pelo despacho aduaneiro e isso pede o cumprimento de prazos, direcionamentos específicos e pagamento de taxas.

Se trata de uma etapa extremamente complicada e caso aconteça qualquer tipo de falha, a empresa pode sofrer consequências futuras. O grande diferencial está em alinhar as inspecções e certificações locais que permitem a utilização da aeronave no território de destino devidamente licenciada e registada. 

Todas as verificações até aqui garantem que a aeronave atenda aos padrões de segurança das operações nacionais com a obtenção da matrícula nacional e dos requisitos de licenciamento. Sem contar que também é preciso se encaixar nas normas da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e outros órgãos regulatórios. 

Estabeleça um cronograma rigoroso 

Falhas no processo de importação de aeronaves representam uma grande falta de preparo para atuar neste tipo de mercado. De fato, todo contexto envolvido na operação depende de um cronograma rigoroso que impede danos à mercadoria durante o trajeto até o destino e a preparação adequada para liberação de documentos. 

Então, é indispensável que os gestores comecem o cronograma selecionando as intenções da importação da aeronave e detalhem todos os outros passos. Trata-se de uma medida que faz a diferença na comunicação entre os setores, na potencialização das ações positivas e na personalização das decisões conforme os riscos da carga

É preciso, neste caso, dar o máximo de autonomia aos colaboradores envolvidos diretamente nos estágios do planejamento para que saiba o que fazer caso algo de errado aconteça. Com isso, fica mais simples apostar em um cronograma rigoroso, mas que se baseia em soluções antecipadas e aplicações extremamente flexíveis.

Aposte na coordenação de embarque 

Outra questão que exige atenção e experiência na importação de aeronaves é a coordenação de embarque. Isso significa, na prática, a movimentação dos itens desde a sua origem até a chegada ao destino. Além disso, quando peças aeronáuticas são enviadas separadamente, se torna necessário avaliar as suas dimensões. 

Muitas delas apresentam tamanho fora dos padrões, o que obriga a inclusão no planejamento de diversos cuidados adicionais. Entre os principais estão a escolha da embalagem correta alinhada com as necessidades da mercadoria, a busca por autorizações especiais e o uso dos equipamentos de movimentação.

Para translar qualquer tipo de aeronave, não importa sua origem, as empresas envolvidas devem seguir procedimentos regulatórios específicos de etapas obrigatórias que devem ser feitas em sequência. Por este motivo, é indispensável que todos os envolvidos sigam as recomendações da Anac e mantenham comunicação frequente.

Entre as principais ações essenciais estão a identificação e a coleta da carga, a preparação indicada pela fiscalização de rotulagem, inclusão da documentação e precificação, o monitoramento de rotas e a assistência até o ponto de entrega do cliente após a aeronave chegar ao destino.  

Carga nacionalizada 

Após a chegada da aeronave ao território nacional, é papel do despachante aduaneiro seguir com o registro da Declaração de Importação (DI) e da Declaração Única de Importação (DUIMP). Ambas são importantes para a nacionalização da carga e a autorização do processo de retirada do importador. 

Aqui acontece a avaliação do registro da declaração e a apresentação de toda a documentação exigida na importação pela Receita Federal do Brasil (RFB). Caso seja identificado qualquer tipo de inconsistência nas informações, a aeronave passa para um canal de parametrização enquanto aguarda conferência fiscal

Proibições de importações no Brasil

É importante ressaltar que a Anac funciona como a principal reguladora da Aviação, mas segue normativas internacionais das quais ela faz parte. Assim, existem alguns tipos de produtos aeronáuticos que são proibidos de importar no Brasil com foco em preservar a segurança e a integridade dos envolvidos. 

Veja alguns exemplos presentes na lista: 

  • pneus usados;
  • aeronaves esportivas usadas de categoria leve;
  • aeronaves de construção amadora;
  • aeronaves ou peças que correspondem às condições previstas nos acordos internacionais com os país de exportação;
  • entre outros. 

Conte com ajuda especializada 

Como você viu até aqui, a importação de aeronaves está em um nível acima de complexidade quando se trata da logística envolvida no comércio exterior. Por este motivo, é preciso contar com ajuda especializada de qualidade para facilitar o andamento do trabalho e facilitar as etapas com estratégias alinhadas. 

O segredo, aqui, está em encontrar uma equipe experiente que conheça os desafios envolvidos e apresente soluções em diferentes frentes dos processos exigidos. Além disso, também é preciso ter conhecimento das partes básicas como a confecção de embalagens sob medida com testes prévios, movimentação da mercadoria e autorizações.

A importação de aeronaves realmente é um procedimento cheio de detalhes, mas quando realizada com seriedade e atenção às burocracias, faz todo sentido para as empresas se destacarem. Procure pelo apoio estratégico de uma empresa especialista no comércio exterior e elimine as etapas mais complexas com facilidade e se concentre em decisões intransferíveis nas negociações.

Gostou das informações do artigo? Então aproveite e leia também sobre o que são cargas excedentes e quais os cuidados relacionados.

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